1 de jan. de 2011

Conheça todos os ministros de Dilma

Depois de eleita presidenta, no fim de outubro, Dilma demorou quase dois meses para anunciar os 37 nomes de seu ministério. No período, precisou lidar com disputas internas entre os partidos da base pelas pastas. A ela, coube saciar o apetite de legendas como PMDB, PSB e até do próprio PT por cargos. No fim, cumpriu a promessa de ter recorde de mulheres com status de ministas: são nove.
O primeiro desafio foi atender aos interesses do PMDB, que ficou com 6 ministérios. Um dos casos mais curiosos foi a nomeação do secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, para o ministério da Saúde, anunciada pelo governador Sérgio Cabral. A escolha provocou insatisfação dentro do próprio PMDB e foi logo desmentida por Dilma, que nomeou Alexandre Padilha.A nomeação de Fernando Bezerra Coelho e Leônidas Cristino, ambos do PSB, para a Integração Nacional e Secretaria dos Portos, respectivamente, também causou polêmica. O partido queria 3 pastas, mas ficou com duas. Bezerra Coelho na cota do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e Cristino, na cota dos irmãos cearenses Ciro e Cid Gomes. A bancada do PSB, porém, não emplacou nenhum nome.
Até o PT chegou a dar mostras de insatisfação, pois correntes do partido brigavam entre si por mais espaço no governo. Os petistas acabaram contemplados com 17 pastas. Entre os escolhidos, Lula também teve influência. Foram os casos, por exemplo, de Guido Mantega na Fazenda e Gilberto Carvalho na Secretaria-Geral.
Ao todo, três políticos que fizeram carreira no Rio ficaram com ministérios: Luiz Sérgio (Relações Institucionais), Moreira Franco (Secretaria de Assuntos Estratégicos) e Carlos Lupi (Trabalho). Izabella Teixeira (Meio Ambiente) não nasceu no Rio, mas é próxima ao deputado estadual Carlos Minc, e a paulista Ana de Hollanda (Cultura), irmã de Chico Buarque, teve o apoio da bancada do PT do Rio. Responsável pelas obras do PAC, o ministério das Cidades, porém, estava nas mãos do carioca Márcio Fortes e, com Dilma, vai ser comandado pelo baiano Mário Negromonte.

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