30 de jun. de 2012


Nossos antepassados índios e negros utilizavam a música em suas manifestações religiosas, no trabalho e no lazer. Aproveitavam os momentos em que estavam reunidos e que eram obrigados a trabalhar para versar, sem perder a alegria inerente a esse povo cheio de vida. Labutavam, cantavam e dançavam o que passaram a chamar de coco, de jongo. Reuniam-se a noite para louvar aos seus deuses, tocando e cantando avamunha, opanijé, ilú e tantos outros ritmos religiosos. Quando ainda lhes eram dada a oportunidade, faziam seu maracatu, ciranda, boi e criavam novos ritmos a partir de outros já conhecidos, como o samba reggae.
      É nessa perspectiva que chamamos todos: índios, negros e brancos para vivenciarmos os vários ritmos da cultura popular afro-brasileira, a partir da música, do canto e da dança, no projeto “Sons do Brasil”.
      Mostramos aqui uma parcela da beleza que o Brasil é capaz de gerar, com calor e felicidade de brasileiros, contagiando a todos que participam desse espetáculo.

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